Salve Aventureiros, tivemos recentemente na Bienal do Livro de SP e pude conhecer o Gabriel Davini, autor da Saga Ruina Dourada. Segue abaixo a entrevista completa.
Gabriel, obrigado por participar da nossa entrevista, conte um pouco sobre você.
Meu nome é Gabriel Davini de Siqueira, hoje com 30 anos, e adoro temas medievais. Desde pequeno gosto de inventar minhas próprias aventuras, seja para livros, jogos ou apenas brincadeiras.
Aos 13 anos de idade comecei a escrever, por diversão, e cheguei a criar uma saga de 7 livros, mas não publiquei nenhum deles. Mais tarde me formei na universidade, em Game Design, e trabalhei nessa área por vários anos, me especializando primeiro em programação, depois em gestão e produção, game design e roteiro.
Aos 25 anos, conheci a Milena, minha companheira e ilustradora, e juntos decidimos trabalhar na saga de “A Ruína Dourada“, como autores independentes.
Gabriel , conte sobre suas obras mais recentes.
Publicamos há pouco tempo o 2º volume da saga de “A Ruína Dourada“, “Estrelas em Colisão“, que continua a História que começou no 1º livro, “Noite Zero“.
“A Ruína Dourada” narra a batalha entre os campeões das 9 nações desse universo de fantasia épica, capturados num conflito milenar: a Ruína Dourada.
Cada Campeão tentará eliminar os outros 8 participantes para trazer a vitória para seu povo. Voltada para o público alvo juvenil-jovem adulto, ele é um projeto ambicioso, narrado do ponto de vista dos 9 diferentes campeões, todos tratados em pé de igualdade como protagonistas desse conflito, onde o leitor torce para seu campeão favorito e acompanha o conflito batalha à batalha, enquanto alguns caem e outros saem vitoriosos.
No 2º livro, em especial, as tramas se desenrolam de forma mais acelerada e vários personagens encontram um fim trágico, enquanto outros se veem diante de grandes mudanças.
Foi um livro muito difícil de se escrever, especialmente por causa da pandemia e todas as dificuldades que ela nos trouxe, mas ficamos muito felizes de finalmente podermos expor nosso trabalho ao público durante a 26ª Bienal do Livro de SP, que se mostrou um evento maravilhoso para todos os expositores. Estamos confiantes quanto ao 3º volume, que já está sendo produzido, mas ainda não tem previsão de lançamento.
Seus livros são voltados ao Mundo da Fantasia, quais suas referências e suas inspirações para chegar a essa obra Prima?
Como fã de fantasia, eu tenho inúmeras referências, começando pelas grandes obras literárias do gênero, especialmente as que se passam em universos medievais, como as obras de Tolkien, C.S. Lewis e, mais recentes, Brandon Sanderson, Suzanne Collins, Pierce Brown e muitos, muitos outros.
Para além delas, porém, eu também sou fã de Mangás e animes. Muitos deles trazem como trama central jogos de sobrevivência, onde os personagens precisam enfrentar uns aos outros nesse estilo “Battle Royale“, o que inspirou bastante a história de “A Ruína Dourada“. Como menção especial, temos o próprio mangá “Battle Royale“, a saga de “Fate Stay Night” e “Shaman King“.
Gabriel, qual o segredo para produzir uma boa História nesse Universo Místico?
Eu não acho que existem segredos para se inventar uma História de Fantasia. O que você precisa é muita vontade e bastante paciência. Conheço muita gente que adora esse tema, e até desenvolve suas próprias histórias, seja para seu próprio divertimento ou para projetos menores como campanhas de RPG, mas ainda não encontrou a coragem para transformá-las em um grande projeto literário.
Eu mesmo fui assim por muitos anos. Escrever uma saga dá muito trabalho, mas se é algo que você realmente almeja, então basta dar o primeiro passo. A qualidade da sua escrita e da sua trama você melhora com a prática, não se pode ter vergonha nem expectativas de se criar uma obra-prima logo de cara.
É necessário começar, com paciência e determinação, e aos poucos ir construindo seu projeto.
Gabriel Davini
Vamos para o teste de RPG
Você montou um acampamento perto da fortaleza abandonada, mas descobre que o Bárbaro sumiu, você o esperaria voltar ou seguiria o rastro de destruição para saber o que aconteceu?
Essa é uma pergunta delicada, hein? Me conhecendo, eu provavelmente teria uma ou duas cartas na manga e seguiria o perigo, ansioso para testar minhas estratégias de combate.
Por outro lado, eu poderia muito bem erguer barricadas para defender o acampamento, e faria isso se houvesse mais gente no grupo, disposta a ficar para trás, mas jamais deixaria meu companheiro perdido sozinho, ainda mais correndo o risco de perder toda a diversão.
E para finalizar, dê um recado para os leitores do Site.
Como recado final, queria pedir a todos que confiram o projeto de “A Ruína Dourada” e que apoiem os autores independentes brasileiros, especialmente os de fantasia, pois temos escritores excelentes que precisam de visibilidade e sei que também temos um grande público, que ama esse tema tanto quanto eu. Agradeço a todos que leram até aqui e lhes desejo boa sorte com seus projetos!
Essa foi a entrevista com Gabriel Davini segue abaixo os links das redes sociais e para comprar a Ruina Dourada