Os editores de mangá e webtoon estão levando sua luta contra a pirataria globalmente.
Quando os editores no Japão disseram que estavam prontos para combater a pirataria a nível global, as empresas não estavam a brincar. No ano passado, uma série de relatórios surgiram em toda a América e na China sobre ataques de piratas. Alguns dos maiores nomes do anime se uniram a editoras de mangá e webtoon para impedir a pirataria. E agora, um novo relatório do Brasil diz que alguns moradores foram alvo de pirataria em um novo ataque.
A atualização vem da página do governo do Brasil, enquanto o Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou uma visão geral. Há poucos dias, a organização disse que a polícia de cinco cidades diferentes realizou uma grande fase da Operação Anime , uma missão criada pelas autoridades para reprimir os piratas.
“Na quinta-feira (25), a segunda fase da Operação Anime [foi realizada] para reprimir quaisquer crimes cometidos contra a propriedade intelectual online, especificamente conteúdo relacionado a projetos de animação japoneses e coreanos”, compartilha o resumo.
“Foram cumpridos onze mandados de busca e apreensão… além da desindexação de conteúdo nos buscadores brasileiros. A razão pela qual apreendemos equipamentos como discos rígidos e outros dispositivos de informática é para comprovar a prática de crimes”, continua a nota. “No Brasil, a pena para quem comete esses crimes é de prisões de dois a quatro anos, e multa”.
Esta não é a primeira vez que piratas são perseguidos globalmente por violarem animes, mangás ou webtoons. Em março, vários moradores da China foram condenados por operar o maior site de pirataria de anime do país. A condenação marcou a primeira vez que alguém de fora do Japão foi condenado por pirataria de anime a mando de criadores. Agora, parece que o Brasil entrou na lista e os esforços antipirataria só vão se expandir a partir daqui.
Fonte: ComicBook