Salve Aventureiros, trarei uma matéria especial com o escritor independente Felipe HD apresentando sua obra mais recente Angelus e o Grimoire de Lilith.
Confiram a entrevista exclusiva abaixo.
Felipe, obrigado por participar da entrevista, conte um pouco sobre você.
Olá, primeiramente obrigado ao Blog da Taverna por disponibilizar seu espaço para poder falar um pouco sobre esse trabalho que considero com muito orgulho.
Sou um rapaz muito simples, pai de dois filhos lindos, Miguel e Mariana e prestes a completar 10 anos de casado com minha melhor amiga e companheira. Filho de pais separados, eu nasci e fui criado na zona norte do Rio de Janeiro e sou amante de RPG e histórias medievais. Fui apresentado a esse mundo com o jogo Hero Quest, ainda lá nos anos 90, em seguida First Quest e daí depois para D&D (Advanced Dungeons e Dragons).
Jogava com um grupo de amigos do meu irmão (mais velhos e inteligentes) e era Mestre de minhas próprias histórias solo, onde acredito ter surgido inspiração para escrever Angelus e o Grimoire de Lilith anos mais tarde. Na época, criava personagens de vários tipos e histórias simples, mas bem elaboradas, por pura diversão.
Felipe, conte sobre sua obra mais recente, Angelus e o Grimoire de Lilith.
Angelus e o Grimoire de Lilith é uma história de fantasia medieval que apresenta os mesmos aspectos do RPG tradicional, com criaturas, itens mágicos, monstros, e cenários épicos, e que marca o início de uma nova guerra prestes a explodir em torno de uma disputa por lugar, poder e direitos sociais.
De um lado, um grupo de bruxos (vilões) tenta sair do exílio através de um item extremamente poderoso e, do outro, toda uma sociedade livre, mágica ou não, que vê nessa possibilidade a perda de sua autonomia e identidade.
Angelus e o Grimoire de Lilith é um ambiente bem medieval, como foi a construção do ambiente e os personagens?
Como sempre gostei de histórias medievais, nunca me saiu da cabeça que, se um dia eu fosse escrever uma história, seria desse tempo. A era das trevas é cheia de mitos e fantasias que mexem com o imaginário das pessoas, além de ser uma época historicamente repleta de guerras e aventuras. Com isso, tem-se nas mãos o cenário perfeito para trabalhar quase tudo que se desejar.
Nunca gostei muito de filmes e histórias em que os personagens se utilizassem de armas de fogo, então a época medieval se encaixa perfeitamente com minhas ideias de histórias. As batalhas corpo a corpo me empolgam mais.
Felipe, quais suas referências bibliográficas?
Minha história favorita, de longe, é Harry Potter. Os livros de J.K.Rolling sempre me cativaram pela forma com que a história era contada, fosse tanto no teor quanto na forma de escrever. Busquei na minha forma de escrever as mesmas maneiras da autora. Lia e relia os mesmos livros na tentativa de captar as nuances e técnicas de escrita que tanto me envolviam.
Cheguei até a criar meu próprio dicionário de sinônimos para buscar trazer leveza à narrativa. Costumo dizer que não é imitação, mas sim uma tentativa de aprender com o que eu mais admiro neste ramo. Após ler os livros da série, e me apaixonado, busquei outros formatos de escrita e, é claro, li a trilogia de “O Senhor dos Anéis”, “O Hobbit”, “As Crônicas de Narnia”, “Game of Thrones”, entre alguns outros e tentei encaixar um pouco de cada filosofia em minha escrita.
Espero que tenha conseguido formar minha própria identidade através de tudo aquilo que mais gosto e espero passar isso também para os leitores de forma que seja simples, compreensível e épico na mesma medida.
Felipe HD
Com a popularidade dos streamings voltarem a fazer séries medievais, qual o diferencial para destacar uma boa História?
Ao assistir muitos filmes e séries e ler alguns bons livros, tenho a certeza absoluta que uma história boa precisa ser bem escrita. Não importa o que se conta, se for bem contada e se as sequências da narrativa estiverem colocadas de forma correta, a história terá toda a chance de cativar e prender. Eu sou do tipo que história boa, medieval ou não, precisa ter dois aspectos muito importantes: conteúdo e ação e que ambas seja conexa.
Hoje vemos muitas histórias boas com ação (ou emoção) ruim e muitas histórias com ações boas, mas com a narrativa ruim ou quase zero. Estamos em uma época em que os efeitos especiais estão tendo mais importância que a própria história, e acredito fielmente que isso faz com que alguns filmes e séries decepcionem o público.
Vamos ao nosso teste de RPG.
O que é melhor em uma viagem em busca do Grimoire? Um ladino bem experiente, mas que não pode confiar, ou um Mago com poder de Bola de fogo que pode ter o perigo de queimar tudo a sua volta?
Essa pergunta é muito boa, porque traz à tona o lado humano de cada personagem, com seus pontos positivos e negativos, e isso é um importante aspecto que diferencia uma história boa de uma ruim, trazer a coerência de relações e as leis da física mesmo dentro de uma história de fantasia. As regras da natureza ali criadas devem ser seguidas e ponto.
Assim sendo, eu diria que os dois são de suma importância e ao mesmo tempo muito perigosos. Já vimos na história da humanidade o quanto uma pessoa com bases e índoles questionáveis pode fazer, e pessoas com muito poder, mas com pouco controle mental ainda mais. Eu diria que em Angelus e o Grimoire de Lliith ambos serão de muita importância para o desenrolar dos acontecimentos e, por isso, indispensáveis.
Para finalizar, qual seu recado aos leitores da página?
Que todos leiam Angelus e o Grimoire de Lilith. Prometo que quem ler até o fim não irá se arrepender. A história tem altos e baixos, necessários para se criar todo o contexto mítico e ação na medida certa. Muitas perguntas ficarão em aberto, ainda que haja um início, meio e fim. O desfecho, certamente foi pensado para dar seguimento a outras histórias.
Na realidade, Angelus e o Grimoire de Lilith é o primeiro de uma série de 5 livros já planejados e, é claro, tudo depende do sucesso desse.
Essa foi a entrevista com Felipe HD, para comprar o livro confiram o link abaixo.
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