Minishoot Adventures foi lançado recentemente pela SoulGame Studio e já conta com diversas análises extremamente positivas no Steam. E se eu te disser que o game na verdade foi desenvolvido por 2 pessoas apenas? Sim! Então se você gosta de fazer upgrades, derrotar inimigos cada vez mais poderosos, platinar games, ou só passar horas matando inimigos, esse game é pra você e eu vou explicar o motivo, e além disso, com tradução total para PT-BR.
Para começar, em Minishoot Adventures você controla uma nave que precisa resgatar seus aliados, além de derrotar o grande mal que desperta no mundo. Um jogo de tiro vertical com total liberdade para você explorar o mundo, podendo ir atrás de relíquias, upgrades para sua nave, EXP para upar habilidades, entre outras coisas. Veja o trailer de lançamento abaixo:
Apesar de ter sido feito por apenas duas pessoas, Minishoot Adventures é repleto de detalhes, também trabalharam muito bem na dificuldade dos inimigos, que vai escalando conforme você avança pelo mapa, apesar de não ter uma diversidade grande sobre eles. Mas não se engane achando que será um desafio simples, eu levei quase 10 horas para zerar Minishoot Adventures em 100%, mas ainda faltam algumas conquistas para eu platinar, mas claramente vou atrás. Jogo disponível no Steam!
Eu gosto bastante de sentir que os upgrades do personagem fazem diferença, não é em todo jogo que essa mecânica funciona de maneira tão perceptível, mas em Minishoot Adventures isso funciona muito bem, você sente total diferença ao realizar upgrades em alguma das habilidades passivas da sua nave.
O modo história é bem simples e conta com um mapa grande e com diversas dungeons. Você pode explorar e coletar relíquias que melhoram a sua nave, então, recomendo que você não rushe os bosses; explore o mapa, limpe as dungeons, descubra segredos pelo mapa, colete EXP, e se divirta desviando de tanto tiro que vai ter na sua tela enquanto você tenta acertar alguma coisa. Por falar nisso, é recomendável que você jogue Minishoot Adventures utilizando um controle, fica bem mais fácil por ser um twin stick shooter (movimenta com um analógico e atira com o outro), apesar de eu não ter jogado pelo teclado/mouse.
Seja você fã de exploração tranquila ou de Bullet Hell hardcore, Minishoot Adventures conta com 3 modos de dificuldade, assistência de mira, disparo automático e mais opções de acessibilidade. Então você pode explorar sem muitas dificuldades ou mostrar suas habilidades enquanto desvia e atira nesse jogo frenético.
Para finalizar, obviamente eu recomendo Minishoot Adventures, seja lá qual for a idade do jogador, tenho certeza que vai se divertir e ficar horas explorando e dando tiro por ai com sua nave. Além disso, se você se interessa pelas histórias dos jogos por trás de toda gameplay, aqui vai ela completa:
Desde os tempos antigos, sempre que uma crise ocorre, o Escaravelho Primordial, uma divindade amada e fonte de toda energia cristalina azul, concede a um dos pequenos “shiplings” poderes extraordinários para enfrentar as adversidades. Uma dessas ocasiões ocorreu quando gigantescas naves vindas das profundezas atacaram a aldeia dos shiplings. Como esperado, o Escaravelho Primordial concedeu poderes poderosos a um jovem shipling, que todos naturalmente chamavam de O Escolhido.
Após uma batalha épica, O Escolhido voltou triunfante e a aldeia celebrou. Mas então chegou a hora de entregar os Poderes Primordiais para restaurar o equilíbrio das coisas. O Escolhido, cheio de orgulho e triunfo, recusou-se a renunciar aos poderes e o Escaravelho Primordial teve que recuperá-los à força. Profundamente abalado por essa perda e humilhação, em um momento de despeito, O Escolhido destruiu um cristal azul.
Um sacrilégio incompreensível para os shiplings…
Do cristal azul quebrado, uma súbita explosão de energia bruta saiu, mas em vez de ser equilibrada e auto restauradora, era instável e corrompida. Os fragmentos de cristal se tornaram vermelhos, o jovem shipling os tocou e absorveu sua energia vibrante. Então os fragmentos escureceram e se tornaram vazios de vida e energia.
Repudiado pela divindade por esta grave ofensa, o Escolhido foi banido e assim se tornou o Não Escolhido, cheio de ressentimento e frustração e alimentado pela corrupção do cristal vermelho. Ecos da transgressão logo estavam por toda parte e muitos foram tentados a seguir o Não Escolhido em sua gloriosa tentativa de dominar poderes proibidos e alcançar um crescimento impossível. O Culto do Não Escolhido floresceu, muitas aldeias se regozijaram na glória do Não Escolhido. Novas maneiras de explorar a antiga energia azul foram desenvolvidas, levando a aldeias e cidades em expansão e prósperas.
Mas a energia vermelha era uma força corruptora, cada cristal azul destruído era uma cicatriz no grande equilíbrio, deteriorando a natureza e a vida do mundo. Uma a uma, cada cidade caiu. O Não Escolhido, incapaz de enfrentar a realidade do que tinha sido feito, continuou fugindo de cada evento trágico. No final, eles fugiram de volta para uma caverna esquecida, seu senso de identidade progressivamente desaparecendo, substituído por um desejo profundamente enraizado por mais poder, esmagado pelo fardo da corrupção e isolamento.
Lá, nas profundezas do vazio, um plano definitivo nasceu no coração sangrento do Não Escolhido. Usando cristais subterrâneos, um exército de drones foi criado. Um exército que acabaria de uma vez por todas com a realidade do mundo exterior ao qual eles não pertenciam. Se não pudessem ter os Poderes Primordiais, ninguém teria, eles os roubaram e os esconderam em masmorras profundas, guardadas pelas gigantescas naves que foram atraídas e corrompidas pelos cristais do vazio.
Quando as masmorras emergiram, o exército de drones vermelhos se derramou sobre o mundo exterior, que prontamente caiu. As cidades trêmulas foram varridas, como se para apagar a memória de seu fracasso. A aldeia azul foi arruinada e seus habitantes congelados em cristal vazio, como se esquecessem que existiam.
Tudo ficou quieto.
Ainda assim, em algum lugar em uma caverna profunda, um cristal vazio tremia com vida. Lá dentro, um jovem shipling aprisionado acabara de ser convocado pelo Escaravelho Primordial para se erguer como o novo Escolhido. Privado dos poderes primordiais, não seria fácil para este Escolhido enfrentar os desafios à frente, recuperar tudo o que foi perdido e enfrentar um mundo abandonado…
Mas este Escolhido não estava sozinho.
Sobre os desenvolvedores de Minishoot Adventures
Séverin Larose: Designer de jogos, programador, animador, compositor
Adrien Sele: Artista e designer de UI/UX
Sobre a SoulGame
A SoulGame é um pequeno estúdio de jogos independente fundado por dois caras franceses que jogaram videogames demais na infância e decidiram que tinham que criar os seus próprios. Gostamos de criar todo tipo de universos peculiares e encantadores, que preenchemos com experiências alegres e emocionantes.
Sobre o Blog da Taverna
O Blog da Taverna é um espaço dedicado ao Universo RPG, criado pela parceria entre o Colunista Miguel Herrera e o Desenvolvedor Messias Moraes. Com o objetivo de explorar a vastidão desse universo e fornecer conhecimento tanto para novatos quanto para veteranos, a Taverna nasceu da ideia de que toda jornada de RPG começa em uma taverna. A amizade entre os fundadores, alimentada por uma rivalidade saudável nos jogos, deu origem ao projeto, que enfrentou diversos desafios até encontrar sua direção. Inspirados por jogos como Dragon Age e Skyrim, a equipe decidiu focar no RPG, e assim nasceu a Taverna.
Formada por uma equipe diversificada, que inclui estudantes de jornalismo, escritores e entusiastas, a Taverna busca sempre oferecer o melhor conteúdo para estimular a leitura e a criatividade. Com o lançamento oficial do site e das redes sociais em maio de 2020, a Taverna se compromete a criar um ambiente onde os jogadores possam se sentir parte de uma nova aventura, transcendendo as barreiras do mundo real.
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